sexta-feira, 12 de abril de 2013

“- Pai, vou seu pai.”


“- Pai, vou seu pai.” 

Assim começou. Pensei tanto e assim foi que comecei. Foi à forma mais fácil – será que foi mesmo? – de contar, de tornar público para as pessoas mais importantes até o momento em minha vida. Pois dia 30 de novembro de 2012, nasceu Manuela. 

Uma filha, quem diria uma filha.

Ideias, pensamentos, objetivos, vida. Tudo muda. Dó de quem achar que fica tudo igual. A ficha demora a cair, parecem àqueles fliperamas velhos que tem dar um chute pra ver se a bagaça vai. Sua cabeça volta e meia se pega pensando na pessoinha. É involuntário, até saudade – coisa que para algumas pessoas é algo raro (né?) – vem com facilidade.
Olho pra ela e parece que me vejo... claro, com alguns diferenciais: mulher, linda e de olhos verde (muito melhor que ogro de olhos castanhos, convenhamos).

Ela vai crescer e eu me pergunto:
 - E agora? Como vai ser?
Tem problema não, ela vai ter o seu próprio herói, só que camuflado de pai. 

Pode né?